A separação é um momento delicado para toda a família, trazendo conflitos que podem se tornar casos de alienação parental irreversíveis.
A criança cresce e aprende observando os pais e necessita de ambos para se desenvolver plenamente, independentemente se eles vivem juntos ou não.
Existem alguns tipos e níveis de alienação parental, e podem passar despercebidos até estarem em estágio avançado. Por isso temos que nos observar e observar todos que convivem com a criança.
Existem dois exemplos clássicos de alienação parental leve:
– O primeiro, muito comum e sutil, é quando o tutor detém a guarda da criança e não avisa o outro genitor sobre os eventos escolares e outras atividades da vida do filho.
– O segundo, quando convencem a criança de que a casa de um dos genitores é cheia de responsabilidades, enquanto a casa do outro parente é repleta de liberdade e livre de regras.
Nesse sentido, um dos genitores ou responsáveis, realiza uma ação frequente contra o outro, incentivando o filho a entender que o seu pai ou a sua mãe é uma pessoa má, a qual prejudicará sua realidade e dificultará sua vida. Enquanto isso, a outra parte se mostra como o responsável por sua felicidade e diversão.
Muitas vezes quando a mágoa nos consome, dizemos e fazemos coisas sem pensar e sem avaliar as consequências. Por isso devemos sempre nos auto avaliar para não agirmos de forma nociva a quem mais amamos.
As crianças estão vulneráveis nesse mundo conflituoso dos adultos e podem estar recebendo informações erradas de adultos próximos que não necessariamente são os genitores, como por exemplo, avós, tios, irmãos e primos.
Sendo assim concluímos esse artigo, alertando para a importância do auto conhecimento, ajuda profissional e atenção a tudo ao redor de nós e das crianças.
Se achar que pode estar passando por isso ou conhece alguma família nessa situação, procure orientação profissional na escola, órgãos de saúde psicológica e assistência jurídica e social.